Costumo dizer que a minha vulva é o meu barómetro de
felicidade… ela regista com sensibilidade implacável a minha felicidade por
isso confio nela. Quando a minha vulva e a
minha vagina estão satisfeitas e funcionam bem, sem reclamar-me nada, é porque
as coisas funcionam bem ao meu redor, sobretudo emocionalmente. Mas se
me dá comichão ou me arde ou têm espasmos ou infecções talvez esteja a precisar
de rever com sinceridade e verdade a minha vida. Ela está infeliz quando eu
estou infeliz mesmo que eu ainda não tenha consciência de o estar.
Por isso estou atenta porque
ela é mais perspicaz do que eu e descobre as coisas muito antes de mim… quando
a sinto triste (alguma alteração física, na cor, no muco, na temperatura, nas
sensações…) ponho-me a observa a minha vida e procuro o que me esta a provocar
insatisfação e trato de evita-lo, muda-lo e principalmente reclamo (reclamar
pode ser altamente terapêutico) disso ao máximo e quando volto a recuperar o
equilíbrio, também ela se estabiliza e voltamos a ser felizes.
A minha Vulva , uma amiga com
a que posso contar SEMPRE e tu? Confias na tua Vulva? Ouves a sua voz? Segues o
seu latir? Recebes a quem ela esta disposta a receber? Como te relacionas com
ela? Quando é que a observas? A tocas?
Tendo esta relação tão intima
e apaixonada com a minha Vulva é normal que quando vejo ilustrações, pinturas,
esculturas… e outras formas de representa-la me enamore. Por vezes o
enamoramento é tão forte que não resisto em trazê-las para casa.
Foi o caso desta pequena e
mimosa escultura vulvar feita em glicerina pelas mãos da artista/artesã EduardaAndresen que encontrei na Feira dos Bitaites organizada pela Associação
Cultural Dar à Sola.
Digam lá se não é um amor?
Ai!!! Fica tão bem na parede cá de casa ;)
Ai!!! Fica tão bem na parede cá de casa ;)
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