Alteração/desajuste no Ciclo Menstrual?



A Chamaelirium Luteum é uma planta que me fascina principalmente pelo nome pelo qual é vulgarmenteconhecida: Raiz do falso Unicórnio (False Unicorn Root) ou Helonias. 



Esta planta é capaz de regular e inclusive melhorar a função ovárica, incluídos os níveis hormonais. Por isso podemos usa-la, por exemplo, quando o nosso corpo manifesta uma alteração/desajuste no nosso Ciclo Menstrual designada por Amenorreia.

Podemos tomar uma colherzinha de tintura com um copo de agua ou 600-900 mg por dia, até regular o ciclo menstrual.

Queres conhecer melhor o teu corpo? Espreita AQUI

Cistite e as Infecções do trato urinário

Várias amigas Confreiras têm escrito a perguntar sobre formas naturais de combater a Cistite e as Infecções do trato urinário, a Confraria Vermelha recomenda: Sumo de arandos vermelhos :D
É delicioso, saudável e pode ajudar neste tipo de complicações mas com uma condição deve ser tomado sem açúcar acrescentado, não pasteurizado e 100% natural.

O sumo de arandos vermelhos ajuda na cistite e nas infecções do trato urinário porque é rico em proantocianidinas. Este nome tão estranho é o nome de uma substancia que faz com que as bactérias E.coli não adiram a parede da mucosa da bexiga e da uretra. E se não conseguem aderir também não se conseguem multiplicar e assim são simplesmente expulsas do organismo através da urina. Se tiverem pré-disposição a sofrer de cistites, podem beber sumo de arandos vermelhos de forma preventiva, mas não se esqueçam deve ser sem açúcar acrescentado, não pasteurizado e 100% natural. Como alternativa ao sumo, também podem tomar em infusão, fruto fresco ou em suplemento (no mercado podem encontrar em pó, elixir e cápsulas).

Se queres aprender mais sobre a saúde da mulher espreita AQUI

Atelier Online de Fertilidade Consciente


Atelier Online de Fertilidade Consciente
Conhecer o nosso corpo e evitar ou favorecer a concepção de forma natural
12 Sessões + 2 Sessões individuais virtuais 

VAGAS LIMITADAS
Para te inscreveres ou receberes mais informação envia-me um email para jardineriahumana@gmail.com

E as vencedoras são...

Bom diaaaaa

Junto com a Capuchinha Vermelha pensamos que hoje, dia d@s namorad@s, era um bom 


dia para nos começarmos a  AMAR sem medos. Que tal seres para ti o/a namorado/a que 


gostavas de ter?


Como acreditamos que a nossa felicidade depende de nós mesmas, durante estes dias 


fizemos o sorteio "Era uma vez..." e hoje é o grande dia de saber quem são as duas bravas 


mulheres apaixonadas pelo seu corpo... e as vencedoras são: 









Parabéns Olga e Teresa. 

Feliz dia a tOdas as apaixonadas de si mesmas... hoje pode ser um pouco mais especial 


mas todos os dias são óptimos para o autoamor, para desfrutar  plenamente do nosso 


corpo. 


1 abraçO apaixonado


PS
1- Olga envia para o email jardineriahumana@gmail.com a tua morada  para te enviarmos 


o teu Kit Surpresa. 


2- Teresa Carlos envia para o email jardineriahumana@gmail.com o email para onde 


queres que te seja enviado o atelier online "Perdão e Agradecimento". 

Contradições que não se podem entender e não sei se consigo aceitar ( é difícil...)


Ainda estou aqui as voltas… e a tentar compreender que merda é esta…  não sei se conhecem a história da Tina Turner e o Ike Turner? Uma típica história (infelizmente) de Violência Machista no seio de um relacionamento amoroso, de certeza de que muitas de vocês viram o filme “What’s Love Got Do To With It?”, pois bem, o filme fala sobre a vida de Tina. Há uma cena na qual o marido a obriga a comer, dizendo algo como “Now eat the cake, Anne Mae”. Quando ela se recusa a comer o bolo, ele a ataca violentamente…. É uma cena revoltante (junto com muitas outras) e que sabemos que é o quotidiano da vida de muitas mulheres infelizmente.

Acabo de descobrir que em Dezembro passado, Beyoncé lanço um novo álbum com 14 novas músicas e 17 novos vídeos (não sou fã da Beyoncé e por isso este acontecimento passou-me ao lado). Na verdade é que foi tudo lançado numa paulada só e o álbum rapidamente foi o número 1 em vários países. Partilho estes dados todos para vos falar do single “Drunk in Love”:

1º A música conta com a presença de seu marido, o rapper Jay Z.
2º O vídeo mostra os dois sensualizando  na praia.
3º Os dois fizeram a abertura dos 56th Grammy Awards que foi aplaudida com entusiasmo pela plateia.

Até aqui nada de novo…

O 4º ponto é aquilo que ninguém comenta: Que raio da letra é esta? Ninguém prestou atenção na letra da música e o seu significado?
 A letra tem um verso, cantado por Jay Z, “I’m Ike Turner, turn up/Baby know I don’t play, now eat the cake, Anna Mae/Said eat the cake, Anna Mae!” refere-se a cena da Tina Turner (Anna Mae Bullock) que referi nas primeiras linhas deste post… Tina sofreu anos de violência nas mãos do marido, Ike Turner, também citado na letra.

Andam os dois (‘Beyon’ e o Jay) todos catitos a cantar este tema em Grammys Awards, a ser número das listas e aplaudidos por ter feito uma música que fala de sexo selvagem e de como se sentem embriagados de amor e tal e coisa mas a verdade é que este tema é ofensivo, eu como mulher sinto-me ofendida, inclusive a rádio britânica Bang editou a música (removendo o verso ofensivo) e publicou uma nota, dizendo que não apoia a letra e respeita sua audiência.

Fiquei desapontada com a Beyoncé pensei que estava a seguir o caminho da girl power engajada na causa feminista. Além de cantar músicas como “Run The World (Girls)” e inserir o discurso feminista de Chimamanda Ngozi Adichie, uma escritora nigeriana, em “***Flawless“, a cantora publicou uma carta aberta na qual defende a igualdade entre os sexos.

Conclusão
Beyoncé se ninguém te disse isto é no mínimo contraditório defender a igualdade das mulheres e fazer uma música que parece zombar da violência doméstica, para além do desrespeito mostrado para com a Tina Turner (que Beyoncé diz admirar muito) e para com todas as mulheres que sofrem ou já sofreram com essa realidade.

É ou não é difícil aceitar estas contradições? 

Resposta

No dia 1 de Fevereiro a Confraria recebeu alguns email’s questionando a sua relação com o feminismo e se era ou não um blogue feminista. A respostas a todos e a cada um dos email's recebidos: Sim. Sim, a Confraria Vermelha é feminista porque não tolera xenofobia e racismo; porque quer que tirem os rosários de nossos ovários; porque sabe que os direitos humanos não são moeda de troca; porque sabe que ser lésbica também é um acto político; porque sabe que a bissexualidade não é só uma fase; porque sabe que a sexualidade da mulher he/bi/les não existe para entretenimento masculino; porque não aceita que digam que as lésbicas precisam de um homem para corrigir a sua orientação sexual; porque defende que o nosso corpo é nosso e praticamos sexo com quem quisermos, inclusive com outra mulher; porque defende que a mulher é sujeito de desejo e não objeto de desejo; porque afirma que a mulher é sujeita de si, inclusive da sua sexualidade; porque luta contra a invisibilidade das mulheres que amam mulheres; porque defende que a sexualidade das mulheres não é acessória a dos homens; porque acredita que as mulheres podem ser as suas próprias heroínas; porque sabe que a roupa curta não é um convite e porque luta para que todas as mulheres possam ser felizes e andar tranquilamente com a roupa que escolherem; porque sabe que a luta é substantivo feminino; porque usa a linguagem inclusiva e sabe que através da língua também se combate o patriarcado; porque defende que proibir um/uma acompanhante no parto é violência e viola a lei; porque sabe que episiotomia (corte na vagina) de rotina é violência; porque defende que querer-se livre é também querer livres os outros; porque sabe que quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem; porque luta contra o body shaming; porque combate o slut shaming; porque não gosta de fazer piada transfóbica, é agressão; porque se revolta com a hipersexualização dos corpos femininos no desporto, na moda,  na arte …; porque ama ver mulheres que amamentam na frente dos outros; porque luta contra o fim da violência obstétrica; porque critica a divisão sexual do trabalho; porque acredita na amizade entre mulheres; porque não aceita a gordofobia da moda; porque pratica a sororidade; porque luta contra as disparidades salariais e contra a divisão sexual do trabalho; porque luta por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres, porque se posiciona a favor da vítima e luta contra a culpabilização da vítima; porque não confunde a resistência do oprimido com a violência do opressor; porque defende que a culpa da violação NÃO é da vítima; porque acredita que num sistema opressivo todo acto de denúncia é activismo; porque acredita na amizade entre homens e mulheres; porque apoia o parto humanizado; porque questiona a obrigatoriedade da depilação feminina (ter pelos ou não ter? ambas escolhas são correctas), porque sabe que não existe "crime passional", existe feminicídio, porque sabe que se o Papa tivesse útero, o aborto seria legal e seguro; porque se preocupa com todas as mulheres. As algemas são diferentes, a luta é uma só; porque sabe que o racismo e o machismo andam de mãos dadas; porque defende uma educação sexual para escolher. Contraceptivos para prevenir. E aborto legal para não morrer. Por estes motivos e muitos mais a Confraria Vermelha é feminista mas acima de tudo é porque sabe que o feminismo é uma questão de direitos humanos

25 de ...Violência obstétrica é violência contra a mulher

Para ti qual é o pior das violências? Eu não tenho dúvidas, é a que se esconde, a que é silenciada. A que a sociedade em geral ignora ou nega de forma sistematicamente. As mulheres sofremos várias violências silenciosas… e entre elas há uma que é normalizada, porque  todxs nós entendemos que não há parto sem dor. Estou a falar da violência obstétrica, aquela que não é reconhecida como a violência de género, porque não é apenas exercida pelos homens contra as mulheres, mas também por mulheres contra as mulheres.

Raramente as pessoas se questionam sobre o que acontece nas salas de parto num momento tão vulnerável das nossas vidas como é o momento de trazer ao mundo os nossos filhos?

Muitas vezes ouço mulheres que sofreram violência obstétrica dizer: -Não tenho o direito de reclamar sobre o tratamento que recebi pois tenho no meu colo um bebé lindo e saudável.
E eu só me pergunto: Como é que nos fizeram acreditar que sem a sua ajuda não conseguiremos salvar as nossas vidas e as dos nossos bebés?

Para as que não estão familiarizadas com este tipo violência de género…

O que é a Violência Obstétrica?
Violência Obstétrica é qualquer ato ou intervenção direccionado à mulher grávida, parturiente ou puérpera, ou ao seu bebé, que tenha sido praticado sem o consentimento explícito e informado da mulher/casal e/ou em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental, aos seus sentimentos, opções e preferências.

Como entender a relação entre violência de género e maternidade?
Segundo a White Ribbon Alliance for Safe Motherhood: “Por a maternidade ser específica às mulheres, as questões de igualdade de género e violência de género também se encontram no cerne dos cuidados maternos. Assim, a noção de maternidade segura deve ser expandida para além da prevenção da morbidade ou mortalidade e incluir o respeito dos direitos humanos básicos das mulheres, incluindo respeito pela autonomia, dignidade, sentimentos, opções e preferências das mulheres.”

Esclarecidos estes dois pontos começam as perguntas:
  1. Quem é que não conhece mulheres com cicatrizes na vagina, no períneo, no abdómen, no útero ou que tenha sofrido gretas dolorosas no peito, porque ninguém as orientou de forma eficaz e humana antes de começar a amamentar o seu bebé?
  2. Quem é que não conhece mulheres que relatam o parto como um pesadelo?
  3. Que mãe não se sentiu culpada com comentários como lamentáveis e equivocados como "o teu leite é ruim" ou "não tens as medidas certas (constituição física) para parir"?
  4. Até quando é que nos vai parecer normal que alguém na sala de parto nos diga "cala-te e puxa" ou “não grites que vais assustar as outras” e nos surpreenda ouvir "esta a correr muito bem e estas a fazê-lo lindamente"?

E faço estas perguntas porque vejo estatísticas que indicam que num ano (2011): 53.3% dos partos são estimulados com oxitocina sintética, 19.4% são partos induzidos; em 41.9% partos eutócicos ocorre episiotomias, 19.5% são partos instrumentais; 87.4% as mulheres parem deitadas em litotomia; a manobra de Kristeller é usa em 26,1%, que as cesáreas não necessárias ocorrem num 21.9%.... etc, etc


Até estes números desaparecerem vou gritar que 
a violência obstétrica existe e é violência de género. 

Nós amamos o nosso corpo!



Se vocês acompanham este blog e o da Capuchinha devem ter percebido que incentivamos a procura do amor-próprio e a jardinagem da autoestima e decidimos celebra-lo no próximo 14 de Fevereiro. 

As mulheres tendem a passar parte da sua vida a lutar contra si mesmas, não gostam daquilo que percepcionam como defeito. Encontrar coisas que não gostamos (seja em nós ou nos outros) parece ser muito mais fácil do que ver todas as coisas positivas. Na verdade é que somos condicionadas a prestar mais atenção aos defeitos que as qualidades, basta observarmos os médias/publicidade que constantemente nos induz a pensar que há uma série de problemas connosco? É o nosso cabelo que não é liso e comprido, o nosso sorriso que não é ‘branco colgate’, a pele que é flácida, as estrias, a celulite, umas somos gordas demais, outras magras de mais; os lábios que não são carnudos o suficiente… enfim, podíamos continuar aqui e criar uma lista enorme mas nós só temos uma pergunta para ti: até quando vais ouvir e vais acreditar que há algo errado contigo, tornando-te refém de parâmetros de beleza que, francamente, só querem colocar a mutilar a tua autoestima para conseguir que gastes o teu dinheiro no produto A ou B?

Este 14 Fevereiro vamos amar aquilo que somos, que temos e focar no positivo ao invés de só ver o lado ruim das coisas. Aprender a reclamar é difícil mas o amor próprio tem de ser conquistado/praticado diariamente: é o acto de olharmos para nós mesmas com outros olhos,  de se apreciar, de saber valorizar aqueles aspectos que os outros talvez não consigam, mas que para nós sabemos muito bem que existem. Vamos passar mais tempo com nós mesmas e aprender a ser feliz no presente, saboreando o momento com aquilo que temos e que somos. Vamos deixar de esperar que os elogios venham das outras pessoas: eles devem vir primeiro de nós mesmas se não, não vamos acreditar nos dos outros!

O amor-próprio, a valorização de nós mesmas é a partir daqui que todo o resto fica mais simples, mais fácil, mais leve. É saber que não precisamos da opinião alheia para ser felizes, que não é ser uma mulher tipo capa de revista que te destrói, que não é o elogio de um homem que te fará ser mais ou menos bonita: tu és o teu maior tesouro!

Por isso vamos aproveitar este 14 Fevereiro para, juntas, trazer um pouquinho de reflexão para quem ainda não consegue apreciar a essência da própria beleza.
Que nós continuemos amando, acreditando em nós próprias e focando mais nas nossas qualidades e bons atributos do que naquilo que não é perfeito ou precisa ser melhorado. Estamos aqui para crescer, para evoluir, para deixar uma marca positiva. Façamos a nossa parte: vivamos a nossa vida sendo felizes na melhor essência de nós mesmas!

Imaginem como seria um mundo onde todas as mulheres amassem os seus corpos como são, perfeitos! Mulheres cujo primeiro amor é o amor-próprio. 

Para construir juntas esse mundo criamos um kit surpresa para mulheres que se Amam: o Kit surpresa “Era uma Vez…” e vamos sortear um.



Para participar no sorteio, é muito simples!
  1. G   ostar da fanpage da Confraria Vermelha no Facebook AQU   I
  2. G   ostar da fanpage da Capuchinha no Facebook AQU   I
  3. R   esponder nos comentários aqui deste post a seguinte pergunta: Como alimentas o teu amor-próprio?

As duas melhores respostas serão escolhidas como vencedoras: uma será presenteada com um Kit surpresa “Era uma Vez…” e a outra com a inscrição gratuita no atelier online“Perdão e agradecimento” .  O sorteio esta activo até dia 13    Fevereiro as 00:00. Os resultados serão escolhidos com a ferramenta R   andom.org, e o resultado será divulgado aqui no blog e na página no facebook no dia 14 de Fevereiro.