Atelier Online| Perdão e Agradecimento - “O caminho mais rápido em direcção à liberdade”

Atelier  Online| Perdão e Agradecimento - “O caminho mais rápido em direcção à liberdade”
Falar de Perdão não é falar em pessoas, histórias e/ou situações as quais deveriamos perdoar mas de algo mais profundo e relevante. O perdão fala de libertação e de amor. E principalmente de tomada de consciência e aceitação. O perdão nos remete outra vez para responsabilidade e co-criação.
Junto com o perdão o agradecimento forma a solida base dos sentimentos que queremos ter na nossa vida para senti-la cheia e feliz. A gratidão enche-nos o coração. Faz-nos bem e faz bem aos que temos por perto. Deixa-nos de bom humor, aporta-nos uma atitude positiva face a vida e abre os a canais de abundância.


Palavras Chave || Conflito | Vulnerabilidade | Auto perdão |Raiva | Gratidão

A metodologia de trabalho é muito simples, cada sessão (5 sessões) chega ao teu email após a tua inscrição. Depois de receberes todo o material começas o teu trabalho, de forma individual, transitando pelas diferentes propostas através de reflexões activas e dinâmicas.

Uma vez registada a tua inscrição, na data de início do atelier, recebes no teu email o correspondente material de trabalho, divido em 5 sessões. Este será constituído:
Cadernos de Estímulos em formato digital (PDF) com textos e exercícios
Música sugerida para acompanhar as diferentes actividades propostas, formato mp3.
Vídeos sugeridos para acompanhar as diferentes actividades propostas, formato mp4.

Para te inscreveres envia um email para jardineriahumana@gmail.com e pede a tua ficha de inscrição 


Higiene e mimos corporais durante a menstruação

Existem tantos mitos e armadilhas sobre a menstruação que mesmo de forma inconsciente muitas vezes deixamos de nos mimar como o nosso corpo gosta de ser mimado nesta fase do ciclo. Uma das coisas que podemos fazer é tomar banhos de imersão, aliás durante a menstruação é normal que sintamos vontade de água quentinha a envolver-nos o corpo e é fundamental manter o calor em todo o corpo e especialmente na zona lombal e do ventre. Um banho de alfazema e outros aromas não só nos vai fazer sentir como deusas como também nos vai proporcionar relaxamento, alívio de dores e cólicas menstruais. Como vêem o mimo é fundamental!

Para preparamos um bom banho relaxante as “Fios da Lua” criaramos os “Sais de BanhoMedicinais – Lua Relaxante”. Feitos com muito mimo, os Sais Lua Relaxante contêm sal marinho, sais de epson, camomila, macela, erva príncipe, óleo essencial de alfazema, óleo essencial de funcho. Especialmente indicados para um banho de total relaxamento, alívio de dores e cólicas menstruais.



Sal marinho | O sal do mar tem uma elevada concentração de sais minerais que favorecem a estimulação das células. A sua utilização em banhos de água tem um efeito de drenagem sobre a pele, ajudando a eliminar os fluidos e ajudando a dissolver e eliminar a gordura corporal. Eles são também uma esfrega eficaz para o corpo, massajando suavemente a pele com uma pequena quantidade antes de a banhar para remover as células mortas da epiderme e promover a absorção de minerais.
Sais de Epson | Um banho de sais de Epson pode promover a desintoxicação através da pele e assim são tradicionalmente usados ​​como um agente de imersão para trazer alívio da dor muscular e rigidez. Os sais Epson são ricos em magnésio e, como o magnésio é um calmante natural, o banho ajuda a elevar o humor e aumentar o relaxamento.
Camomila |  (Chamomilla Recutita) é usada como ansiolítica, sedativa, no combate a cólicas, eliminação de gases, alívio de dores, na cicatrização da pele e alívio de inflamações.
Macela | (Achyrocline satureioides) é utilizada como anti-inflamatória, antiespasmódica, analgésica, sedativa, contra reumatismo e dores articulares e musculares.
Erva príncipe | (Cymbopogon Citratrus) tem acção calmante, relaxante, antimicrobiana e principio activo de acção analgésica. Ë empregado para alívio de cólicas uterinas e intestinais, e no tratamento do nervosismo, stress e estados de intranquilidade.
Óleo essencial de Alfazema | (Lavandula Officinalis) é utilizada na medicina popular como tónica, calmante e antimicrobiana. Recomendada para banhos de acento no tratamento de cólica, corrimento e prurido vaginal.
Óleo essencial de funcho | Analgésico e Anti-espasmódico nas Dores Menstruais, e Calmante e Anti-Depressivo (ansiedade, tensão, nervosismo e insónias). Bom para ciclos menstruais irregulares, dores menstruais, síndrome pré-menstrual e desconchegos na menopausa.

Muitas de nós gostamos de sentir o corpo perfumado, aplicar bálsamos ou essências florais e outras apenas estar em contacto com água simplesmente. O ideal e verdadeiramente importante é que cada uma de nós se proporcione o tempo e o espaço para se mimar como deseja.

Pensando nestes momentos de mimo e ternura as “Fios da Lua” criaramos um Bálsamo da Lua para mimar o corpo e alma durante a menstruação. Um bálsamo feito com Muito Amor e óleos vegetais e essenciais biológicos foram especialmente escolhidos para proporcionar o alívio de dores e cólicas menstruais através de uma massagem relaxante e calmante. O Bálsamo da Lua tem óleo vegetal de rícino, coco e abacate, cera de abelha, óleos essenciais de laranja, alfazema e gerânio.



Óleo vegetal de rícino | O ácido ricinoleico, presente no óleo de rícino, é emenagogo natural e ajuda a aparecer a menstruação em casos de menstruações dolorosas ou atrasadas ou ausentes. Ele também ajuda a aliviar a dor durante a menstruação.
Óleo vegetal Coco | Estimulam a função da glândula tireóide. O bom funcionamento desta glândula, faz com o LDL produza hormonas que reduzem a velocidade de envelhecimento do corpo como o DHEA, pregnenolona e a progesterona. Estas hormonas reduzem sintomas associados à menopausa e tensão pré-menstrual na mulher, entre outras doenças. Para além disso ao penetrar no corpo agir como imunomodulador, contribuído assim para o fortalecimento da imunidade e equilíbrio de quadros inflamatórios.
óleo vegetal abacate | o abacate é empregado como agente modulador do ciclo menstrual.
Cera de abelha | A cera de abelha confere aos cremes a qualidade de emoliente. Altamente hidratante, cria uma barreira impermeável na pele. Usamos cera de abelha no nosso Bálsamo da Lua. As propriedades hidratantes da cera de abelha trabalham em conjunto com os óleos essenciais e ajudam a relaxar e dar conforto na zona do ventre.
Óleo essencial de laranja | (Citrus vulgaris auranticum) Essência extraída da casca da laranja, com propriedades calmante e antiespasmódico. Obs.: Óleo suave para crianças.
Óleo essencial alfazema |(Lavandula Officinalis) é utilizada na medicina popular como tónica, calmante e antimicrobiana. Recomendada para banhos de acento no tratamento de cólica, corrimento e prurido vaginal.
Óleo essencial de funcho | Analgésico e Anti-espasmódico nas Dores Menstruais, e Calmante e Anti-Depressivo (ansiedade, tensão, nervosismo e insónias). Bom para ciclos menstruais irregulares, dores menstruais, síndrome pré-menstrual e desconchegos na menopausa.
Óleo essencial gerânio | (Pelargonium Graveolens) é um fito-hormona natural que ajuda no equilíbrio hormonal e no alívio dos sintomas da SPM e da menopausa, serena as ondas de calor e estados depressivos.
  
Estas a espera do que para TE mimar e desfrutar da TUA Ciclicidade! 


Visita o nosso Herbanário Vermelho

Última hora....

Ouvem-se os tambores.... o coração começa a bater e cá esta partilho convosco este nova aventura os "Fios de Lua".

Há um ano e pico conheci uma Mulher Medicina… Uma Artesã… Uma Mestra Saboeira de outros tempos e lugares (Catarina Duarte) e juntas percorremos o caminho da nossa ciclicidade e fomos enraizando-nos com a Mãe Terra… deste encontro entre duas mulheres nasce hoje o Herbanário Vermelho.

Nasce uma parceria entre os “Fiosde Seda- Sabão natural” e a “Confraria Vermelha” com a missão de ajudar as mulheres a ter experiências mais saudáveis e positivas dos seus ciclos e, por extensão, dos seus corpos em geral.

E desta parceria nasce a gama “Fios da Lua” onde podemos encontrar produtos para cuidar de nós nas diferentes etapas do Ser Mulher, desde sais medicinais, sabonetes artesanais, bálsamos, etc.
Criamos esta gama com base nas nossas próprias necessidades e estilos de vida, estamos confiantes de que podem ser uma solução que funcione para ti também. Todos os produtos são 100% naturais e artesanais, feitos com matérias-primas cuidadosamente seleccionadas livres de agentes químicos e sintéticos.

Feitos com amor...

Entrem e conheçam o HerbanárioVermelho


a VULVA e a VAGINA

A vagina é um bom barómetro da saúde reprodutora em geral. A vagina é um meio cálido e húmido, e por isso, constitui um lugar perfeito para a proliferação de invasores não desejados. As infecções vaginais produzem-se quando os mecanismos protectores da mesma falham por alguma razão.

A vagina acolhe uma flora bacteriana perfeitamente equilibrada (lactobacilos) que a mantém com um entorno ácido (que a protege de infecções) para combater as bactérias nocivas. A vagina, quando goza de boa saúde, mantém-se inalterável graças a um sistema auto-regulador que luta contra as bactérias e pode estar mais limpa que a própria boca.
Sabemos que a flora bacteriana da vagina vária de mulher para mulher (facto que surpreende os cientistas) e que algumas mulheres têm a tendência a ter níveis de lactobacilos baixos, o que as deixa mais expostas a infecções, existem uma serie de elementos que podem alterar este sistema saudável.

Em circunstâncias normais, as paredes da vagina segregam um muco ácido para controlar os organismos nocivos para a saúde. Quando a flora bacteriana é alterada (infecções, antibióticos…) a vagina produz um excesso de muco com o fim de manter a higiene, um processo que resulta pouco saudável. Normalmente, as mudanças do fluxo vaginal não só podem ser indício de uma infecção mas também de um desequilíbrio hormonal ou de um quisto.

O que é que acontece quando ocorrem alterações?
Há infecções!
A infecção vaginal mais frequente é uma infecção por fungos, a conhecida Candidíase (brevemente vamos dedicar-lhe um post). Mesmo assim, as infecções gerais da vagina e as doenças de transmissão sexual, como a clamídia e a gonorreia são transtornos que também exercem um sério impacto da saúde da mesma já que beneficia a proliferação de bactérias benignas

Como Cuidar da nossa VULVA e da nossa VAGINA
Antes de mais, ter presente que a vagina não necessita de lavagens especiais ela tem o seu próprio sistema de auto lavado. No entanto, a vulva (parte externa dos órgãos genitais) necessita de uns mimos especiais.
Como escolher um sabonete para a nossa zona intima?
A higiene íntima é necessária e deve ser feita uma vez ao dia. Ela deve ser feita sempre da frente para trás. Pensamos que a escolha de um sabonete íntimo se prende com o pH. Que diferença está no pH. Não é mentira mas não é totalmente verdade, enquanto os sabonetes comuns tendem para o pH básico ou neutro (entre 9 e 10), os sabonetes íntimos têm um pH ácido (entre 4 e 4,5) – resultado da composição com ácido láctico –, que mantém o pH vaginal ácido. Essa acidez é necessária para manter vivos os microorganismos e lactobacilos que vivem nessa região e têm como função proteger a mulher de possíveis infecções.
Mas…
A região genital feminina é muito sensível aos alérgenos e os produtos vendidos no supermercado (e até na farmácia) para a higiene íntima da mulher não estão isentos de causar irritação, mesmo tendo sido formulados especificamente para uso local. Isto acontece por que a maioria (entre eles as marcas mais conhecidas) tem componentes químicos como por exemplos PEG’s e/ou PPG.
Vão a casa de banho peguem no vosso e verifiquem os ingredientes!
Podíamos mencionar outros mas este post não pretende fazer uma análise exaustiva dos químicos. O que fazer então? Qual escolher? Usar sabão rosa ou criar o teu próprio sabão pode ser o caminho. 
No nosso HerbanárioVermelho podes encontrar o nosso. Criamos com base nas nossas próprias necessidades e estilos de vida um sabonete íntimo, estamos confiantes de que pode ser uma solução que funcione para ti também. É um sabonete natural e artesanal, feito com matérias-primas cuidadosamente seleccionadas livre de agentes químicos e sintéticos. Esperamos que gostes!!!



Encontro de Mulheres | WS Sente o teu Útero


A influência da matriz na feminidade é talvez a maior do que a de qualquer outro órgão. Desde a primeira menstruação até a gravidez e a menopausa a vida constantemente evoca esta parte significativa de uma mulher.

Recuperar a consciência do útero no nosso corpo assim como para que serve e como funciona ajuda-nos despertar e Reconectar com o nosso poder de mulher recuperando a nossa sensibilidade uterina e a nossa sexualidade de mulher. Trabalhar o relaxamento e a conexão profunda com o útero permite-nos despertar a nossa energia interna. Conectar com a vitalidade e o prazer uterino tem múltiplos benefícios como nutrir a criatividade, maior autoconhecimento e cura emocional...

Para a medicina tradicional chinesa, o útero é o primeiro motor energético do corpo da mulher. A educação, a repressão sexual, os traumas infantis, a relação com a mãe, os medos de ser mulher… têm feito com que o útero (que ante tudo é uma massa muscular) fique tenso, contraído. Isto provoca menstruações dolorosas, partos complicados, falta de energia e vitalidade, incapacidade para criar, falta de desejos ou anorgasmia, insegurança, falta de auto-estima… Reconectar a tua consciência, novamente, com o teu útero e relaxa-lo permite-te desfrutar da tua menstruação, dos teus partos, da tua sexualidade e aporta-te uma maior satisfação sexual, uma maior criatividade, uma maior vitalidade e poder pessoal… Tomar consciência do útero ajuda-te a desbloquear emoções.

Práticas do Encontro
Visualização consciente e Concentração no/do útero
Respiração Consciente
Artesania Alquímica | Xamânica
Energização do útero
Automassagem da zona pélvica

Material para trazer
Caderno de apontamentos e caneta |1 pedaço de tecido vermelho 50x50 (aprox.) |Uma peça de roupa velha que já não uses e da que te queiras desfazer.

Horário | das 15h00 às 18h30 (Agradecemos pontualidade)

Data | 19 Outubro

Local |Casa Céu e Terra
Rua do Bonfim, nº 325, 4300-070 Porto

Informações e Inscrições | projecto.ceu.terra@gmail.com

Encontro orientado | Aida Suárez

Valor |20€* (inclui restante material e tea break)

*Sugestão de Contribuição Amorosa na Caixinha da Abundância, 20€
Para conseguir que os trabalhos realizados pela Casa Céu e Terra em parceria com "Jardineira Humana" cheguem a um maior número de mulheres e homens existe "A caixinha da Abundância". O valor sugerido não deverá ser impeditivo de participar nos eventos, por isso cada uma poderá contribuir na medida das suas possibilidades: Quem não pode pagar, não paga, ou paga menos e aquelas com mais condições podem pagar mais, se assim o sentirem. Acima de tudo façam esta contribuição com muita gratidão, por compartilharmos momentos tão importantes para todas.

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(De)Formação*2013/2014
Mais informação escrever para jardineriahumana@gmail.com

Abril*2014
Mulheres, comida e cuidados ONLINE 
março*2014
Fertilidade Consciente ONLINE
fevereiro*2014
2ª edição Curso de Ginecologia Natural ONLINE 
janeiro*2014
Curso de Ginecologia Natural ONLINE 
Novembro*2013
A Minha VULVA e EU ONLINE
outubro*2013
Perdão e Agradecimento - “O caminho mais rápido em direcção à liberdade” ONLINE

Espelho, espelho meu

'Espelho, espelho meu há alguém mais… do que eu”

Se ficarmos pressas nos contos da Disney, a primeira reflexão sobre o espelho será sempre um questionamento do ego sobre si mesmo. Mas o espelho nunca responde, ou melhor nunca discorda, ao contrário, o seu silêncio eternamente cúmplice se faz íntimo das mais desmesuradas comparações.

Mas não nos deixemos agarrar, pelos contos da Disney, o espelho que é frequentemente associado a um símbolo feminino na sua forma positiva não esta associado a vanidade mas sim a própria imagem e a capacidade para a realização pessoal, por exemplo o Mito de Amaterasu, ferida no seu corpo e na sua alma esconde-se numa caverna, os deuses desesperados reúnem-se e traçam um estratagema. O deus da inteligência, Omoikane, pediu a todos que comparecessem ao redor da caverna para colocar um espelho apontando para a entrada. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não usou de meios-termos: pôs-se a dançar provocantemente, exibindo as suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram as gargalhadas... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses  direccionaram para ela o espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, saiu um pouco mais para fora e os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua caverna celestial. O mundo estava salvo.

É um facto todas temos defeitos e virtudes mas estamos habituadas a ver apenas o primeiro e a tirar o açoite para fora e fustigar-nos pelos nossos defeitos… para muitas de nós é muito difícil ver que temos tantas coisas boas e aceitar essa outra parte de nós que não gostamos tanto. Também acontece, que muitas de nós não nos sentimos confortáveis com alguma parte de nós e quando é assim é porque há algo que palpita cá dentro e que quer sair… pensem bem e libertem as asas, o autoconhecimento não tem limites e é sempre surpreendente.

E quando falamos do corpo, do corpo físico muitas vezes o “não gosto de…” multiplica-se e corremos para esconder o corpo, com roupas largas, com pinturas, sapatos de tacão,  deixando cair os ombros para a frente, com este e com aquele truque para esconder isto ou aquilo…. Etc, etc… Na verdade muitas de nós no passado ou no presente não fomos/somos naturais porque sentimos que devemos gostar a toda a gente e claro actuar em função daquilo que achamos que é esperado de nós e isso é esgotador… E no final terminamos sempre por não nos sentir confortáveis, por isso uma coisa é clara se alguém gosta de ti pelo que és, perfeito e se não gosta perfeito também! E aqui surge o grande chavão: Não podemos agradar a toda a gente!!!  E é bom que assim seja, porque se toda a gente gostasse a toda a gente o mais certo é que fossemos todos clones…

DESAFIO 1
Vamos olhar-nos no espelho e vamos despir-nos pouco a pouco, vamos soltando os “sete véus” e vamos observar o nosso corpo nú… vamos observar cada uma das suas curvas… cada uma das suas marcas visíveis e invisíveis…. Cada parte de pele, cada osso conta um pedaço da nossa história. Observem o vosso corpo despido diante do espelho e pensem:

Como seria o mundo se as mulheres pudéssemos sentir o nosso corpo com todo o seu poder? Como seria o teu mundo se tu vivesses o teu corpo livre de complexos? Como seria senti-lo com naturalidade? 
Fazes ideia do que esta desconexão do corpo significa?
Quanta repressão faz falta para viver esta situação: as mulheres estamos fortemente separadas dos nossos corpos. Como chegamos aqui, como chegaste aqui?


DESAFIO 2
Depois convido-vos a permanecerem nuas e pintar o vosso corpo, fazer um auto-retrato de corpo inteiro e nesse auto-retrato já podem colocar roupas, mas não roupas têxteis e sim roupas que alimente o vosso corpo e a vossa alma, vistam-se com auto-estima, carinho, auto-aceitação…. O que mais gostarem e sentirem. Imaginem uma mulher apaixonada do seu próprio corpo. Uma mulher que acredita que o seu corpo é suficiente tal e como é. Que celebra o seu corpo como um companheiro digno de confiança e os seus ritmos e ciclos como um recurso delicioso. Se desejarem podem partilhar connosco as vossas criações vamos amar. (jardineriahumana@gmail.com)

O corpo é um ser multilingue  Ele fala através da cor e da temperatura, do rubor do reconhecimento, do brilho do amor, das cinzas da dor, do calor da excitação, da frieza da falta de convicção. Ele fala através do seu bailado ínfimo e constante, às vezes oscilante, às vezes agitado, às vezes trémulo. Ele fala com o salto do coração, a queda do ânimo, o vazio no centro e com a esperança que cresce. 
O corpo se lembra, os ossos se lembram, as articulações se lembram. Até mesmo o dedo mínimo se lembra. A memória se aloja em imagens e sensações nas próprias células. Como uma esponja cheia de água, em qualquer lugar que a carne seja pressionada, torcida ou mesmo tocada com leveza, pode jorrar dali uma recordação.
Limitar a beleza e o valor do corpo a qualquer coisa inferior a essa magnificência é forçar o corpo a viver sem seu espírito de direito, sem sua forma legítima, seu direito ao regozijo. Ser considerada feia ou inaceitável porque nossa beleza está fora da moda actual fere profundamente a alegria natural que pertence à natureza selvagem.
As mulheres têm bons motivos para refutar modelos psicológicos e físicos que são danosos ao espírito e que rompem o relacionamento com a alma selvagem. E claro que a natureza instintiva das mulheres valoriza o corpo e o espírito muito mais por sua capacidade de vitalidade, sensibilidade e resistência do que por qualquer avaliação da aparência. Esse ponto de vista não pretende descartar aquilo que seja considerado belo por qualquer segmento da cultura, mas, sim, traçar um círculo mais amplo que inclua todas as formas de beleza, forma e função.”






O Nosso Corpo: O Colo do Útero

Colo do útero

O colo do útero ou cérvix é um grande desconhecido para grande parte das mulheres. Ele é a porta de entrada e saída do nosso útero a vagina. Ele entra aproximadamente uns 3cm na vagina, tendo uma aparência semelhante a glande do pénis. Ele abre-se quando querer que entre ou saia alguma coisa do útero (menstruação, sémen ou bebé) o resto do tempo mantem-se fechado para proteger o útero.

A porta abre-se ou fecha-se com dois mecanismos: o diâmetro da abertura e o muco cervical. Para abri-la os músculos do útero contraem-se puxando para cima, de forma a dilatar a abertura e o colo do útero retirar-se um pouco da vagina (esta alto dentro da vagina). Por outro lado o tampão mucoso que barra a entrada liquidifica-se.

Uma parte das dores que sentimos durante a menstruação, a ovulação ou o parto são devidas a estas contracções do útero para abrir a porta (e no caso da menstruação e do parto, expulsar conteúdo). Imagina as cãibras musculares que sofremos quando durante um tempo não utilizamos certa musculatura e de repente movemo-la intensamente?!?
Pois… com o útero acontece algo parecido com a restante musculatura do corpo, mas a falta de consciência deste órgão, a repressão sexual feminina e a censura cultural de movimentos e posturas que o tonifiquem  faz com que apenas o utilizamos para a abertura da porta e por esse motivo as contracções nos causam dor. Tonificando o nosso útero as menstruações e os partos não nos provocaram tanta dor. Se sentes dores durante a menstruação tenta relaxar a zona pélvica e o útero. Podes tentar com exercícios de respiração, fazendo movimentos circulares que massagem e relaxem essa zona ou visualizando como se abre o colo do útero suavemente. 

v  Auto-apalpação cervical

Podes apalpar o teu colo do útero introduzindo os dedos na vagina ou observando-o abrindo a tua vagina com um espéculo e com a ajuda de um espelho e uma lanterna. As variações mais significativas que apreciamos no colo do útero podem esquematizar-se em três características:

·         O grau de abertura do orifício: mais aberto ou mais fechado.
·         A rigidez/resistência: mole (como os lábios) ou duro (como a ponta do nariz).
·         A Posição, neste ponto, consideramos duas variáveis:
1. Alto (afastado da vagina) ou baixo (mais dentro da vagina);
2. Recto (alinhado na vagina, vemos a abertura) ou inclinado (direcciona para as paredes da vagina, não vemos abertura).

Figura -  (A) Colo do útero alto e (B) aberto no período fértil; (C) Colo do útero baixo e (D) fechado no período não-fértil (Weschler, 1995).

Nem todas as mulheres observam todas estas mudanças, mulheres com ciclos curtos por exemplo, mas seguindo um ciclo do tipo 28 dias (menstruação, pré-ovulação, ovulação, pré-menstruação) apresentamos as mudanças acima referidas, que são mais lentas na fase pré-ovulatória e mais rápidas na fase pré-menstrual. Por isso: palpando o colo do útero podemos identificar as fases férteis (F) e inférteis (f): nos primeiros dias (F), a abertura estará aberta, alta, mole e recta e nos segundos (f) estará fechada, baixa inclinada e dura.

v  O colo do útero nas fases do ciclo menstrual
Antes da menstruação a porta abre-se: os músculos uterinos puxam para cima abrindo o orifício do colo do útero, o que tem como consequência que o colo do útero se retire um pouco da vagina e se note mole ao apalpá-lo. O útero está alinhado com a vagina e por este motivo se observarmos o colo do útero com ajuda de um espéculo é mais provável que possamos ver o orifício.

Na fase pré-ovulatória a porta fecha-se: a abertura reduz-se e sentimos o colo do útero baixo dentro da vagina, duro e inclinado (há menos probabilidade de ver a abertura). Quando nos aproximamos da ovulação a porta volta a abrir-se seguindo o mesmo processo e na fase pré-menstrual volta a fechar-se.

A abertura, a rigidez e a posição mudam com a excitação sexual. Por este motivo é aconselhado que a apalpação do colo do útero seja complementar das outras técnicas de reconhecimento da fertilidade: temperatura e muco cervical. 


Figura -  Melhor posição para se alcançar o colo do útero (Werschler, 1995).

v  Quando fazer a apalpação?
É recomendado realizar a apalpação cervical durante a noite, depois do fim da menstruação.

v  Como se apalpa?

Colocamo-nos de cocaras ou de pé com uma perna elevada num pequeno banco e introduzimos o dedo indicador e médio dentro da vagina. A vagina é um tecido muito húmido e enrugado. No fundo da vagina encontra-se um topo mais liso e duro: é o colo do útero. 







Para continuares a explorar e a descobrir o teu teu corpo visita: http://www.beautifulcervix.com/

Encontro de Mulheres Amaterasu | |29 de Setembro | Espaço AlmaCoração | Esmoriz




Encontro V de Mulheres Amaterasu
Os seios| A metáfora física do dar e receber


Os seios são a metáfora física do dar e receber. Nos tempos antigos, simbolizavam a abundância da natureza e as suas qualidades de criação. A nossa cultura enviesou a metáfora da criação de forma que as mulheres se dêem aos outros sem se acalentarem a si próprias. As mulheres dão e voltam a dar até o poço secar. Os seios também são alvo do ideal estético da nossa cultura, ou seja, o ideal é a mulher com um par de seios erectos como se tivessem sempre 18 anos. Este encontro é para trabalharmos sobre a percepção errada que temos em relação aos nossos seios, para explorarmos as nossas necessidades emocionais, físicas, psíquicas, sociais e espirituais. Criando uma nova oportunidade de gostar dos seios que temos, em vez de os comparar com um ideal impossível e dando-nos o amor e o espaço que desejamos e precisamos enquanto mulheres, enquanto seres humanos.

“Sou quem Eu me permito ser. Sou o reflexo do meu pensamento.” Carla Olga G. Vaquera

Duração:
 2h/3h | Inicio 10h30 (Agradecemos pontualidade)
Material: Caderno de apontamentos e caneta 
Local: Espaço AlmaCoração - Esmoriz 

Informações e Inscrições: 969901244

Encontro de Mulheres Propósito |28 de Setembro | O Jardim de Lotus | Aveiro



Encontro de Mulheres Propósito |28 de Setembro | O Jardim de Lotus | Aveiro
Neste mês de Setembro vamos mergulhar nas “As Três Etapas da Vida Da Mulher.”
Existem três etapas na vida de cada mulher que estão representadas na donzela, na mãe e na anciã. Ou seja na mulher jovem, madura e sábia. Os arquétipos da deusa que há no nosso interior activam-se com cada mudança, proporcionando energia e transmitindo sensação de autenticidade.

Hora: 16h00 (agradecemos pontualidade)

Local: O Jardim de Lótus
Rua de Anadia, nº32 - Vila Jovem
3810-164 Aveiro

Valor de troca:
10 euros

Informações e Inscrições
geral@Ojardimdelotus.net www.OjardimdeLotus.net

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Agenda Outono 2014
Ciclo de Oficinas "Compreende o Teu Ciclo, Vive a Tua Lua" 
+ informação aqui

Programa Autoconhecimento e Autocuidado Extremo
+informação aqui (brevemente)

(e última) edição Oficina Mulheres, Comida e Cuidado
+informação aqui (brevemente)



Agenda de Verão 2014
+ informação aqui

Encontro/Atelier Gravidez, parto, amamentação e 1ª infância | 20 Setembro 2013


A decisão de ficar grávida pode ser muito emocionante, devido a magia que pressupõe criar uma nova vida. Mesmo assim, para muitas mulheres que conheço, também pode implicar uma época de grande tensão e incertezas. Não só porque conseguir uma gravidez nem sempre resulta fácil como se possa pensar mas também porque nem sempre se esta preparada para as mudanças que o corpo experimenta durante a gravidez. 


É fundamental saber como nos manter saudáveis antes de conceber. Sabemos que melhorando a nossa saúde, não só vamos alcançar uma gravidez com mais facilidade mas também aumentar a probabilidade de desfrutar de uma gestação simples, de um parto e um nascimento tranquilos e de um bebé saudável. 


Neste primeiro encontro do "Ciclo de Encontros - As plantas e os Ciclos das Mulheres- A Cura" Através das Plantas" vamos reflectir sobre este tema e ver que plantas temos como aliadas nesta etapa da nossa vida.


A endometriose


A endometriose é uma doença ginecológica crónica que afecta as mulheres com idade entre 25 e 40 anos, mas pode atingir mulheres de qualquer idade que apresentem períodos menstruais.

Vídeo explicativo AQUI

Chamamos de endometriose quando o tecido de revestimento do útero (endométrio) encontra-se fora da cavidade uterina, sendo mais frequente no ovário, trompa uterina, intestino grosso e áreas ao redor do útero.

De acordo com o Comité da Sociedade Americana de Medicina Reprodutivo, “a endometriose deve ser vista como uma doença crónica que requer um planejamento para toda vida, visando maximizar o uso do tratamento medicamentoso e evitar repetidos procedimentos cirúrgicos".

A causa da endometriose ainda é incerta, mas actualmente acredita-se que seja relacionada a factores genéticos e a falha do sistema imunológico em expulsar os fragmentos da menstruação que sobem a trompa da Falópio, que ocorreriam com todas as mulheres.

Mulheres que possuem parentes de primeiro grau com endometriose possuem 6 vezes mais chances de desenvolver a doença.

Outros factores, como problemas emocionais e stress podem estar indirectamente associados, pois podem desregular as hormonas femininas, principalmente o estrógeno e a endometriose são sensíveis a esta hormona.

Os sintomas da endometriose variam muito entre as mulheres, algumas mulheres não apresentam sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. Dentre aquelas que apresentam sintomas, estes podem ser: fortes cólicas menstruais, dores pélvicas fora do período de menstruação, dores após sexo e dificuldade de engravidar.

O diagnóstico definitivo só pode ser feito através da laparoscopia, uma pequena cirurgia que remove o tecido, mas muitas vezes o tratamento medicamentoso contra endometriose é prescrito baseado no histórico da paciente, exame clínico ou ultra-som.

O diagnóstico precoce melhora as perspectivas de tratamento da doença, pois o tratamento é iniciado impedindo a progressão da doença. Infelizmente, em média, o diagnóstico demora 7 anos a partir dos primeiros sintomas.

Por isso é importante procurar um ginecologista diante do aparecimento de qualquer sintoma sugestivo de endometriose.

O tratamento da doença vai depender do objectivo terapêutico buscado (tratar as dores, a infertilidade ou evitar uma reincidência) e da condição da mulher (idade, local da doença, deseja ter filhos,...). Não existe tratamento ideal, cada caso deve ser avaliado. O histórico da paciente e seus planos futuros influenciam a escolha do tratamento, o ideal é que a paciente participe da encolha do tratamento em conjunto com o médico.

As opções de tratamento incluem: analgesia (AINS), tratamento hormonal (diferentes tipos), cirurgia conservativa (mantém o tecido do útero e ovários) ou definitiva (remoção do útero e possivelmente dos ovários), tratamento medicamentoso combinado com cirurgia.    


NOS CASOS DE INFERTILIDADE
Primeiramente deves procurar um médico para investigar se a endometriose é a única causa para a dificuldade de engravidar, além disso, o médico irá avaliar o teu histórico e a severidade da doença, cada mulher é um caso diferente. Geralmente é necessário uma pequena cirurgia, laparoscopia, mas existem outros tratamentos como: medicamento para fertilidade, medicamentos para fertilidade com inseminação artificial e fertilização in-vitro… Mas acima de tudo deves investigar por ti mesma, recolher informação, tomar consciência do teu corpo para perceber a sua linguagem própria.

 Documentário sobre a endometriose AQUI

Descobre as diferenças...






Esta parodia feminista pode ferir sensibilidades... principalmente a sensibilidade deles, os homens, que podem não gostar nada de ver que eles não são tão "cools" como nós (na opinião deles, claro!). Nós aqui na Confraria Vermelha rimos-nos muito. Humor feminista para reflectir!!! Je je je

O Útero e os Ovários

Embora haja diferenças distintas entre a energia dos ovários e a do útero, muitas mulheres têm problemas com ambas, simultaneamente. Por exemplo, muitas mulheres cujos ovários são afectados por endometriose também apresentam fibromiomas no útero. Portanto, é de toda a utilidade discutir, na sua generalidade, a natureza global dos padrões de energia emocionais e psicológicos, vocacionados a gerar saúde e doenças nos órgãos pélvicos.

 Os órgãos pélvicos internos (ovários, trompas e útero) estão relacionados com aspectos do segundo chakra. A sua energia depende de um instinto feminino capaz, competente ou potente para gerar abundância e estabilidade emocional e financeira, e para expressar a criatividade na sua plenitude. A mulher deve ser capaz de se sentir bem consigo mesma e com as suas relações com os outros no decorrer da sua vida. Por outro lado, as relações que ela acha cansativas e limitadoras podem afectar adversamente os seus órgãos pélvicos internos. Assim, se uma mulher permanece numa relação não saudável porque pensa não poder bastar-se a si mesma, económica e emocionalmente, os seus órgãos internos podem correr um sério risco de contraírem doença.

A doença só surge quando uma mulher se sente frustrada nas suas tentativas de efectuar mudanças que ela precisa fazer na sua vida. A probabilidade e gravidade da doença dependem do quão eficientemente funcionam as diversas áreas da sua vida. Um casamento e uma vida familiar que a apoiem, por exemplo, podem compensar parcialmente um trabalho cansativo. Um padrão psicológico clássico associado a problemas físicos na pelve é o de uma mulher que quer libertar-se de comportamentos limitativos nas suas relações (com o marido ou no trabalho, por exemplo) mas não consegue confrontar-se com os seus medos relativamente à independência que essas alterações lhe trariam. Embora ela possa aperceber-se de que outros estão a limitar a sua capacidade de se libertar, na realidade, o seu maior conflito desencadeia-se dentro de si mesma em torno dos seus próprios medos.

Um outro aspecto que afecta os órgãos pélvicos é a competição entre as várias necessidades. Quando as suas necessidades mais íntimas de companheirismo e apoio emocional entram em competição com as suas outras necessidades exteriores, autonomia e aprovação familiar, esta situação pode interferir com os órgãos pélvicos, os ovários e o útero. A nossa cultura ensina-nos que não podemos estar ao mesmo tempo emocionalmente preenchidas e ser bem sucedidas financeiramente e que as nossas necessidades relativamente a ambos os aspectos são mutuamente exclusivas; que, como mulheres, não podemos ter tudo. As mulheres não são geralmente ensinadas a ser competentes nas áreas financeira e económica porque o sistema patriarcal assenta na própria dependência feminina. Uma vez que ter dinheiro e estatuto nos protege e nos faz sentir seguras, foi-nos ensinado que, para adquirir segurança temos que casar, e aos homens que devem providenciar para que não falte dinheiro nem estatuto às suas esposas. O sucesso, no sistema aditivo, permite-nos controlar os outros. Estas crenças e o comportamento determinante que geram são a base para o aparecimento dos problemas pélvicos.

O útero está energicamente relacionado com o mais íntimo sentido de independência de uma mulher e com o seu mundo interior. Simboliza os seus sonhos e as personagens que gostaria de gerar. O seu estado de saúde reflecte a sua realidade emocional e a sua crença em si mesma ao nível mais profundo. A saúde do útero está em risco se uma mulher não acreditar em si mesma, ou se for excessivamente autocrítica.

A energia uterina é mais lenta que a energia ovárica. O tempo de gestação biológica do feto é de nove meses lunares, enquanto que o tempo de gestação de um ovo é de apenas um mês lunar. Pensa-se no útero como sendo a terra, quer simbolicamente, quer biologicamente, na qual as sementes produtivas dos ovários crescem a seu tempo.

A energia ovárica é mais dinâmica e de alteração mais rápida que a do útero. Nos anos reprodutivos, os ovários saudáveis libertam mensalmente novas sementes de uma forma dinâmica. Quando esta energia ovárica dinâmica precisa da nossa atenção, os ovários são capazes de mudar muito rapidamente. Um quisto ovárico pode desenvolver-se numa questão de dias, sob determinadas circunstâncias. A saúde ovárica está directamente relacionada com as relações da mulher com as pessoas e coisas exteriores a si mesma. Os ovários estão em risco quando as mulheres se sentem controladas ou criticadas pelos outros, ou quando elas, por seu turno, criticam e controlam os outros.

O Óvulo e o Ovário
O óvulo é a célula sexual feminina (gâmetas). É a célula maior do corpo humano e pode ser vista a olho nu: tem a medida de um grão de areia. Todos os óvulos se formam nos ovários quando somos embriões e ao nascer temos (+ ou -) 500.000 óvulos, que na puberdade se reduzem a uns (+ ou -) 200.00. E só umas centenas alcançam a maturidade definitiva.

Os ovários são dois órgãos do tamanho de uma uva durante a infância e de uma amêndoa a partir da puberdade. Para além de produzirem as células femininas/gâmetas também segregam hormonas sexuais como os estrógenos e a progesterona.

Em cada Ciclo Menstrual amadurece um óvulo (num ovário de cada vez), que se for fecundado por um espermatozóide dará lugar a gravidez. Em alguns casos são libertados dois ou mais óvulos, que se forem fecundados podem dar lugar a uma gravidez múltipla.

A fecundação ocorre no primeiro terço da trompa de Falópio. Depois o óvulo fecundado começa a dividir-se enquanto é transportado pelas trompas de Falópio através de vilosidades e movimentos peristálticos em direcção ao útero. Quando chega (entre 6 a 8 dias depois) aninha no endométrio, que esta no tamanho certo para o receber. Algumas vezes por questões naturais, pelo uso de certos métodos contraceptivos o óvulo fecundado não “faz ninho” pelo que termina por morrer e ser expulso.

O ciclo começa com a maturidade, durante a menstruação, de 10 a 20 folículos ováricos nos ovários. Podes imaginar o folículo como um ovo de galinha no qual a gema seria o óvulo. Três ou quatro dias antes da ovulação um desses folículos é escolhido para terminar a maduração entrando no processo de divisão cromossómica (a meiosis). Quando o folículo está maduro (mede aproximadamente 1cm!) cola-se a parede e liberta o óvulo, que é absorvido pela trompa de Falópio.

O processo que ocorre desde que o óvulo é libertado pelo folículo até que morre na trompa de Falópio é chamado de ovulação. O tempo de vida do óvulo é de 24 horas desde que sai do ovário e se não for fecundado nesse tempo morre e se desintegra descendo pela trompa até ao útero. Atenção que isto não significa que sejamos férteis apenas um dia no mês!!!

Se não ocorre a fecundação, o folículo que ficou dentro do ovário passa a chamar-se corpo lúteo e começa a segregar progesterona. Quando o corpo lúteo termina a sua tarefa, é eliminado deixando uma pequena cicatriz branca na parede do ovário. A sua desaparição da lugar a uma diminuição de progesterona que provoca o desprendimento do endométrio, ou seja, a menstruação.

Antes da puberdade as paredes dos ovários são lisas mas a partir da primeira ovulação, começam a notar-se proeminências e cicatrizes por cada óvulo libertado. Algumas mulheres temos pequenos quistos nas paredes dos ovários, pelo que se chamam ovários poliquísticos. Estes quistos aparecem quando o folículo não termina o seu processo de amadurecimento e não chega a libertar o óvulo, por causa de uma insuficiência na segregação hormonal, ficam assim enquistados na parede do ovário. Este fenómeno provoca fortes irregularidades no ciclo.

Conectar com a energia dos ovários
Cada dia, uma pessoa produz 100% da energia que necessita através da alimentação, do descanso e do exercício. A medida que envelhecemos, cada vez se produz menos, apesar do corpo precisar da mesma quantidade. Para compensar obtém-se energia através dos órgãos vitais, das glândulas e do cérebro. A mulher perde parte da sua energia através da menstruação: produzir os óvulos, o revestimento uterino, as hormonas necessárias. Mas esta energia que se verte para o exterior pode ser transformada em energia para os órgãos, glândulas e cérebro. Nos ovários é onde criamos os ovos/óvulos que podem chegar a transformar-se (se ocorrerem as circunstância necessárias) num ser humano. Se não pensamos ter filhos, por agora, ou se estamos na menopausa, é igualmente importante reciclar a energia concentrada nos ovários para devolve-la aos órgãos vitais e ao sistema nervoso. Esta reciclagem permite-nos prevenir irregularidades menstruais e equilibrar as mudanças hormonais da menopausa. A respiração ovárica é um exercício útil para concretizar esta reciclagem e reorientação energética no nosso corpo. Faz parte de um sistema curativo global, junto com outros trabalhos de respiração e mobilização de energias.

NOTA: É importante eliminar previamente/paralelamente a respiração ovárica (apresentada mais abaixo) as emoções negativas e as toxinas do útero e dos outros órgãos para não gerar sensações negativas.

Respiração Ovárica
Sentadas numa cadeira ou de pé.
Fechamos os olhos e abrimos o coração.
Enchemos os peitos de uma fragrância e iniciamos uma massagem neles até nota-los lisos e firmes.
Deixamos que a energia e o sangue dos nossos peitos descendam até aos ovários.
Colocamos as mãos sobre os ovários e seguimos respirando até notar claramente um latido nessa zona. Se for necessário podemos massajar a zona ovárica.
Iniciamos uma lenta e profunda inspiração pela vagina. Criamos assim uma suave sucção no útero, que orientara a energia dos ovários em direcção a ele. Seguimos respirando até que sentimos que o útero se enche.
Com esta energia purificamos e transformamos a energia sexual vital. Depois deitamo-nos, focamos e permanecemos assim uns minutos (15 + ou -). Esta é uma fase de cura e integração.


FONTE | Livros para profundar o tema
Corpo de Mulher, Sabedoria de Mulher de Christiane Northrup
Love Cures Through Tao: cultivating The Femines' Sexual Energy  de Mantak Chia e Maneewan Chia |