Celebrate the little things


Já estamos a meio da semana… o tempo voa quando estamos submersas em novos projectos :)

Hoje passei por aqui para vos contar a grande novidade deste mês (que já esta quase, quase no fim), a semana passada comecei uma nova aventura na companhia da Susana da revista Mamã Orgânica.

A partir deste mês de Novembro vou colaborar com a revista escrevendo mensalmente (as 2's quarta-feiras do mês) um artigo onde exponho as minhas descobertas relacionadas com o Ciclo Menstrual.

E o melhor de tudo, cada artigo estará acompanhado de um Giveaway com um super Mimo Vermelho que podem levar para casa. Digam lá se não é para estar super contente com esta nova colaboração!?! :)

Este mês escrevi sobre os motivos que nos levaram a querer marcar encontro mensal convosco para falar sobre o nosso Ciclo Menstrual e as nossas Aventuras Cíclicas.

E como Mimo Vermelho podem levar para casa os Sais Medicinais Lua Relaxante do Herbanário Vermelho da Confraria criado com a fantástica colaboração dos Fios de Seda – Sabão Natural  da Catarina Duarte.

Para participarem no Giveaway deste mês basta visitarem o facebook da Mãma Orgânica e tentarem a vossa sorte ;)


Podem ler o artigo Aqui»»
Podem participar no Giveaway Aqui»»

#25N e a Capuchinha Visionária

American Bald Eagle art portraits, photographs, information and just plain fun. Also see how artist Kline draws his animal art from only words at drawDOGS.com

Estou no equador da minha fase pré-menstrual e submersa no espectacular fluir das energias da Capuchinha Feiticeira (a minha mulher pré-menstrual). Éla é espectacular porque movimenta em mim uma avalanche de ideias e de forças energéticas durante esta fase do Ciclo Menstrual.

É verdade, que as energias nesta fase do ciclo estão cromatizadas pelo mesmo dinamismo que as energias da Capuchinha Indomável (fase pré-ovulatória) mas nesta fase estão direccionadas para o interior. E é aqui que reside a grande diferença entre estas duas Capuchinhas (entre estas duas fases), na fase pré-menstrual é como que o “fogo” impregna-se os meus dias, e me atribui-se a faculdade quer de criar quer de destruir.

A Capuchinha Feiticeira é crítica, intolerante, enciumada, colérica mas também é criativa, intuitiva,… e eu sou esta estranha combinação que combina criação e destruição. Durante a fase pré-menstrual compreendo o vínculo que opera entra estas duas forças pois a C. Feiticeira permite-me utilizar esta energia para limpar e abandonar tudo aquilo que já cumpriu a sua função e que já não preciso na minha vida. É esta estranha combinação que me permite “separar o trigo do joio”.

A energia da C. Feiticeira é a energia da criação, é uma energia explosiva que por vezes utilizo (utilizamos) de forma incontrolada em prol do nosso entorno, em prol dos outrxs; na verdade esta força da nossa mulher pré-menstrual precisa de ser libertada acima de qualquer outra coisa e através de qualquer meio, através do exercício físico, da sexualidade, da criatividade artística ou de qualquer outra forma de exteriorização. Se esta energia não é exteriorizada enquista-se e adoece o nosso corpomente.

A minha ciclicidade (a nossa ciclicidade) tem como ponto de partida as 4 Capuchinhas (mulheres) que nos habitam é por isso que eu costumo dizer que não somos uma e sim 4 mulheres como mínimo. Acrescento o como mínimo porque cada uma destas 4 mulheres que nos habitam se pode desdobrar em muitas outras dentro da nossa ciclicidade de vida e na ciclicidade das nossas fases hormonais/lunares.

Cada uma de nós tem de descobrir a forma como cada uma das suas 4 Capuchinhas atravessa as suas respectivas fases hormonais/lunares. Na fase pré-menstrual a mulher feiticeira que sou atravessa diferentes formas possíveis entre o meu mundo cíclico que fervilha de criatividade e os diversos dons intuitivos que habitam em mim nesta fase. Por isso a Capuchinha Feiticeira “não é uma mulher de mil caras mas sim mil mulheres com um mesmo rosto” como diz a Rous Baltrons. No passar dos dias desta fase os meus dons intuitivos vão-se abrindo como que oferecendo corpo e espaço a essas novas mulheres que se desdobram da C. Feiticeira que sou, tornando-me assim numa mulher mais consciente de toda a potencialidade do meu corpomente.

A auto-observação do ser cíclico que sou me ajudou a descobrir que durante a fase pré-menstrual a Capuchinha Feiticeira abre espaço a Capuchinha Visionária, esta é Capuchinha que habita em mim quando presto atenção a minha visão. Ela é uma mulher (ou seja eu sou uma mulher) que descobre a essência das coisas pois o seu conhecimento ultrapassa os limites do intelecto. É na companhia da C. Visionária que atravesso este 25 de Novembro (dia para visibilizar a luta contra as violências contra as mulheres) e agradeço que assim seja pois ela brinda-me com a sua visão extremamente desenvolvida. O que me permite captar, observar e escutar num estado de profunda calma. Os meus sentidos estão despertos e atravessam os limites do meu corpomente. O meu campo de visão permite-me sobrevoar por cima das preocupações do mundo mas não para me afastar delas ou esquece-las mas para vê-las com clareza e máxima empatia procurando soluções.

A C. Visionária mostra-me que todas nós podemos mudar de rumo, ela ajuda-nos a ampliar a nossa visão da vida, das possibilidades… a muitas de nós neste mundo de homens (neste mundo patriarcal) nos foi imposto um caminho estreito, limitado e repetitivo traçado pelas diferenças de género e afastando-nos da nossa liberdade e da nossa capacidade de sonhar. Capacidade extremamente necessária pois sempre que sonhamos o “mundo pula e avança” como diz a canção.

Muitas vezes perdemos a liberdade e a nossa capacidade de sonhar em nome do “amor”… um amor que em nada é livre e que não sabe sonhar, uma “amor” violento e que corta as nossas assas. A violência contra as mulheres tem muitas formas e muitas destas formas se expressam no âmbito doméstico e das relações amorosas.

Hoje a visão da minha C. Visionária recai sobre a violência contra as mulheres que é cometida em nome do amor. Para acabar com este tipo de violência contra a mulher é necessária uma mudança social e cultural, económica e sentimental. O amor não pode estar edificado na propriedade privada e a violência não pode ser uma ferramenta para resolver problemas. As leis contra a violência machista são importantes, mas têm de ir acompanhadas da mudança das nossas estruturas emocionais e sentimentais. Para que isto seja possível, temos de mudar a nossa cultura e promover outros modelos amoroso que não se edifiquem em possessividade, guerra e lutas de poder para dominar ou submeter. “Outras formas de amar-se são possíveis”, sussurra a Visionária ao meu ouvido.

Por isso este 25 de Novembro saiam em busca da vossa C. Visionária, ou seja, da vossa visão de águia e abandonem por momentos os velhos pontos de referência e os mecanismos que vos impedem de ser donas da vossa liberdade e que dificultam recuperar a vossa capacidade de sonhar. Recebam a C. Visionária e usem a sua visão de águia para ver as armadilhas desse falso amor. A Visionária desafia-nos a libertar-nos desse amor que não respeita o espaço de cada um, que não respeita as necessidades individuais, que não respeita as expectativas, os limites, os desejos e que se alimenta dos medos e das debilidades que não aceitam as diferenças.

Com a ajuda da Visionária podemos rever as nossas velhas referências sobre o amor e sobre os relacionamentos. Vamos usar a nossa energia pré-menstrual para transformar estas velhas referências que estreitam e limitam o nosso caminho. Vamos encontrar o amor dentro de nós mesmas e por nós mesmas. Vamos deixar de confiar o nosso corpo, a nossa segurança e os nosso sonhos a esse amor… a esse príncipe azul.  

Não é um desafio fácil pois temos que percorrer os nossos medos e dar espaço as nossas necessidades que sempre foram silenciadas. Mas de certeza que vale a pena olhar nos olhos dos nossos fantasmas. Vale a pena visitar o submundo restabelecendo a comunicação com nós mesmas evitando incompreensões, mal-entendidos e os desvios que com frequência armadilham as relações amorosas.

Para nos ajudar a desconstruir o romantismo patriarcal e criarmos uma ética amatória que nos permita construir amor do bom, edificado no respeito, na liberdade e no carinho partilho convosco a Sebenta do Mito do amor Romântico.



                                                                                                                   PIC | goo.gl/LJfErz

És uma #CapuchinhaMulticolor ou uma Capuchinha Adormecida?

Sabem o quanto gosto de escrever sobre as Capuchinhas que habitam em cada mulher, por isso hoje quero escrever/falar das que habitam dentro de ti e saber em que Capuchinha elas te transformaram. Sim, DENTRO DE TI HABITAM 4 CAPUCHINHAS COLORIDAS QUANDO AS RECONHECES E ACOLHES TRANSFORMAS-TE NUMA CAPUCHINHA MULTICOLOR. Quando as ignoras transformas-te numa simples Capuchinha Adormecida.

As Capuchinhas que nos habitam são essas mulheres maravilhosas capazes de desfrutar delas mesmas através do seu corpo. Quando as reconhecemos (em nós e sendo elas) e lhes damos tempo e espaço para ser (para sermos cada uma delas em cada fase do nosso Ciclo Menstrual) transformamo-nos em Capuchinhas Multicolores plenas,  atentas aos sinais -fora e dentro de nós mesmas- e a nossa ciclicidade constante e criativa, em permanente comunicação com a vida.
 
Eu e o Troll Vermelho 

Mas as mulheres de hoje somos mais do tipo Capuchinha Adormecida, pois levamos a nossa ciclicidade anestesiada dentro dos nossos sapatos e corpetes apertados. Coisa de mulheres modernas esta de caminhar anestesiadas das nossas verdadeiras necessidades e distanciadas do nosso desejo! Desentendendo-nos assim do que nos diz o nosso corpomente. Deixando que este mundo nos meta presa para tudo.

As mulheres como tu e como eu, temos desaproveitado a nossa intuição graças a não nos ouvirmos a nós mesmas. Graças a questionarmo-nos dia a dia apenas com o lado racional e lógico do cérebro. Graças a estar pendentes das opiniões alheias e do que vão pensar. E com tão pouco tempo disponível para o que realmente é importante.

As Capuchinhas Multicolores riem ou choram quando lhes apetece. Permitem-se desfrutar em todas as suas formas e de todas as suas fases. Sentem-se belas e merecedoras de prazer e abundância, merecedoras de cuidados e com paz de espirito. Ao mesmo tempo sentem-se profundamente unidas e comprometidas com o seu entorno natural e social. Dão-se as outras pessoas sem descuidar o seu autocuidado.

E quando perdem o equilíbrio, sabem onde encontra-lo. Elas olham para dentro e para a Natureza. E nós as Capuchinhas Adormecidas preguntamos aos profissionais e pesquisamos no Google[i].

A Capuchinha Multicolor serviu-me hoje para vos falar de um potencial que todas levamos dentro sem desenvolver, sem aproveitar. A nossa Ciclicidade. O nosso Ciclo Menstrual.

As 4 Capuchinhas continuam dentro de todas e de cada uma de nós. Apesar desta sociedade/cultura as ter ignorado ou difamado o que nos leva a optar por deixa-las adormecidas… perdendo assim a grande festa de desfrutar da nossa Ciclicidade com a Vida.

As mulheres de hoje, levamos uma máscara social que nos distancia enormemente da possibilidade de nos amarmos incondicionalmente… de amarmos todas as nossas faces/fases.

E hoje da mão das 4 Capuchinhas que habitam em mim converso convosco…
Elas já nos viram sem máscaras e amam-nos…
E mesmo assim é MUITO provável que nós insistamos com elas para que coloquem a máscara…
Elas protestam, falam daquilo que verdadeiramente é importante e que precisam (ou seja que é importante e necessário para nós)…
Elas, com a sua forte conexão e a sua ausência de máscaras, são as nossas guias internas… porque são parte de nós, somos nós mesmas…
Elas são uma porta, um presente um comboio para regressar a nós mesmas…
Para olhar para nós sem máscaras e alinharmo-nos com aquilo que verdadeiramente é importante para nós… com aquilo que verdadeiramente desejamos…
Para aprender a respeitarmo-nos no caminho de respeita-las a elas.

E assim nasceu “Por Trás da Capa Vermelha” um livro para conhecermos as 4 Capuchinhas que habitam dentro de nós e transformarmo-nos numa Capuchinha Multicolor e poder construir uma nova perspectiva sobre a nossa Ciclicidade (sobre o nosso ciclo hormonal/menstrual).

Ouve-te a ti e ao teu desejo e da-lhe espaço

Um livro para nos acompanhar e para voltar a olhar para o Ciclo Menstrual não só desde o nosso lado racional e lógico (das fases luminosas) mas também desde o nosso lado intuitivo e conectado (das fases lunares) …

Todas e cada uma de nós, quando chegamos a esta Vida, trazemos um grande potencial para viver tudo aquilo que desejamos, merecemos e necessitamos e é a sociedade/cultura a que se encarrega de nos transformar em seres profundamente desconectadas de nós mesmas.

Agora precisamos de olhar para as 4 Capuchinhas que habitam dentro de nós e (re)descobrir que parte é que elas ocupam no nosso corpomente e que potencialidades têm para nós. Precisamos transformar cada uma delas em apoio para o nosso crescimento, em ferramentas para o nosso bem-estar físico, mental e emocional.

Para te animar a partilhar esta aventura em forma de livro comigo, convido-te a vir tomar um chá comigo no Porto no dia 21 de Novembro pelas 16h30 para conversar sobre o livro “Por Trás da Capa Vermelha” e as Capuchinhas que habitam em ti.   

Para participar neste lanche entre Capuchinhas só precisas enviar um email para jardineriahumana@gmail.com a pedir o resto das coordenadas. Desde já o meu agradecimento caso desejes juntar-te a este lanche cíclico ou partilhar este encontro com outras mulheres que possam estar interessadas… mas principalmente agradeço-te pela tua determinação em atender as tuas necessidades e desejos. :) 

Espero encontrar-te em breve em carne e osso ou neste nosso cantinho virtual! 



[i]  Atenção, a net é uma fonte de sabedoria mas pelo caminho precisamos desviar-nos do lixo. 

Kit de Pin´s "Por Trás da Capa Vermelha"

Pin’s para o Ciclo Feminino da Confraria Vermelha

Já somos muitas Capuchinhas que sentimos o nosso Ciclo de Fertilidade e sentindo-o damos testemunho do nosso Ser Cíclico… e isto só por si já é positivo (e curativo) para muitas de nós. Sermos amigas do nosso corpo cíclico, com os seus movimentos, que mudam e ondulam ao compasso da Lua leva-nos ao Autoconhecimento e este implica o despertar de virtudes, apetências e qualidades que nos serão úteis para desenvolver e crescer (com) na nossa Ciclicidade.

Despertar a Capuchinha que habita em nós e a sua energia Cíclica

Criei o Kit de Pin´s para o Ciclo Feminino para que todas nós (todas as que assim o desejem) nos reconciliemos com a nossa Ciclicidade.
Este Natal oferece(te) Mimos Vermelhos »» Lojinha da Confraria

Os Pin’s para o Ciclo Feminino são um convite a redefinir as 4 fases pelas quais transitamos durante a nossa idade Fértil

Para usar os pins's é importante saber-se e principalmente sentir-se cíclicas e dar-nos o tempo necessário que esta viagem requer, tempo de autoconhecimento e (re)descobrimento, assim como é importante reconhecer quando entramos em cada fase do Ciclo Menstrual e (re)definir cada fase como uma mudança (e transformação) que acontece a todos os níveis (físico, psicológico e emocional). E assim receber o talento que se expressa em nós em cada fase e poder sentir como cada uma delas nos incentiva a uma mudança de consciência.

Todas as mulheres estamos in-formadas com base na Natureza, temos uma proximidade com a Lua que nos torna Cíclicas e temos 4 fases como ela… ter o conhecimento de sermos Cíclicas aporta-nos grandes benefícios.

O meu trabalho na Confraria Vermelha tem-me servido para poder integrar na minha vida (ou seja no meu entorno próximo) algo que até então tinha sido só meu… a minha ciclicidade. Com este projecto procuro que a Ciclicidade e nomeadamente o Ciclo Menstrual e a Menstruação sejam conhecidos por todos e por todas, pois é tempo de que se fale e se conheçam cada uma das fases do Ciclo Menstrual pois em cada uma delas ocorrem coisas maravilhosas no nosso cérebro, no nosso corpo e nas nossas emoções, ou seja, em nós.

Durante o mês/ciclo flutuamos por 4 energias que detonam múltiplas experiências, coloridas de diversão e cura. 

Acrescentado a tudo isto, é muito gratificante partilhar este caminho com outras mulheres que já têm consciência da sua Ciclicidade e do seu Ciclo Menstrual e é com cada uma delas, com cada uma de vocês que quero partilhar o Kit de Pin’s e assim quando nos cruzemos pelos caminhos do bosque vermelho (da vida) não nos estaremos simplesmente a cruzar e sim (re)encontrando-nos umas as outras e (re)encontrando a nossa linguagem cíclica. Ao (re)encontrar uma de vocês saberei em que fase do Ciclo se encontra (vendo o pin que usa) e assim abrimos espaço para uma energia de COMPLICIDADE de APOIO e de UNIÃO… De Sororidade… De saber-nos CICLICAS.

Os Pin´s para o Ciclo Feminino servem com lembrete, para dar tributo a cada fase pela qual transitamos. Colocando o Pin do lado esquerdo da nossa camisola no primeiro dia da fase em que entramos, servindo-nos assim como um talismã, com objectivo de tomar consciência e aproveitar as virtudes de cada fase do nosso ciclo e as suas potencialidades.

Em cada fase do teu Ciclo Menstrual existe um propósito que espera ser aproveitado.

Este Kit de Pin´s também esta pensado para fortalecer as nossas relações íntimas, para mim tem sido uma experiência bem positiva. Cada vez que o nosso/nossa parceirx vê o Pin que estamos a usar, através da cor, sabe em que fase entramos e assim juntxs, conseguimos (re)conhecernos na nossa sexualidade e fertilidade.

O nosso Ciclo Menstrual entrega-nos a possibilidade de nos harmonizarmos com o nosso corpomente.

Bem-vinda ao caminho da Ciclicidade Consciente

Como usar os PIN’s
Colocando o Pin do lado esquerdo da nossa camisola no primeiro dia da fase em que entramos
São 4 Pin’s… 4 Capuchinhas… 4 mulheres que habitam em nós.
Pin Vermelho – Capuchinha Vermelha | Usamos quando estamos na Fase da Menstruação
Pin Azul – Capuchinha Indomável | Usamos quando estamos na Fase Pré- Menstrual
Pin Laranja – Capuchinha Sedutora | Usamos quando estamos na Fase Ovulatória
Pin Lilás – Capuchinha Feiticeira | Usamos quando estamos na Fase Pré-Menstrual

Cada Kit contém 1 saquinho de pano para guardar os teus 5 pin’s + 1 sebentinha com informação para usar os pin’s e sobre a simbologia arquétipa das 4 Capuchinhas e das suas cores que te pode ajudar a despertar a mente e especialmente a conectar contigo mesmas e os processos que vives ao lingo do teu Ciclo Menstrual.  

Se estas interessada em receber o Kit escreve-me um email para jardineriahumana@gmail.com e enviar-te-ei todas as indicações para encomendares o teu.


O valor do Kit 
5 Pin’s + 1 Saco de pano + 1 Sebenta Informativa 
12€ (15€) | s/portes
14€ (17€) | c/ portes 
Para reservares o teu Kit já sabes é só enviar um email com o teu pedido para
jardineriahumana@gmail.com



Este Natal oferece(te) Mimos Vermelhos


Inspiração para aquele cantinho especial!

Um presente para decorar aquele cantinho especial ou presentear uma pessoa importante...























Todas nós, como dizia Virginia Woolf devíamos ter o nosso quarto próprio. Esse cantinho especial onde as nossas Capuchinha Cíclica se possam inspirar. Um espaço para leitura, para o descanso, para o cuidado, para dar asas a nossa criatividade, para dançar e sonhar… Um cantinho onde temos uma cabeceira cheia de personalidade ou uma parede decorada de forma especial…

Um espaço para nós, mulheres que tanto cuidamos de tudo e de todxs e que por vezes nos esquecemos de cuidar da pessoa mais importante, nós mesmas. Vamos criar esse cantinho só nosso, esse quarto próprio.

Esse cantinho especial não pode deixar de ter uma homenagem as 4 Capuchinhas que somos por isso criamos este lindo presente para elas, ou seja para ti...


Junto com a designer Cândida Campos sou mãe do projecto "O Refúgio Vermelho" que podes conhecer mais detalhadamente aqui. 

Dentro do projecto criamos lindas ilustrações que agora partilhamos convosco. 
Para que como nós decorem esse vosso cantinho especial e celebrem a vossa ciclicidade. 

“O Refúgio Vermelho”/ Art Print by Cândida Campos e Confraria Vermelha

Promoção de lançamento
7€ | €8.50In stock


Ilustração "O Refúgio Vermelho" feita com mimo e amor pela Designer Gráfica/Ilustradora Cândida Campos.

Ilustração impressa em papel (A4/300gr) com textura suave e agradável.
Vai ficar super gira dependura na parede colocada numa linda moldura ou colada com um divertido washi tape ou então apoiada num mini-cavalete pousado no vosso cantinho especial. 

Para reservares a tua ilustração
envia um email com o teu pedido para
jardineriahumana@gmail.com
Print size: A4
Refúgio Print: 8,50€ (não inclui moldura nem cavalete)
Portes CTT registado - 2.65€





Não deixem de visitar o estúdio da Cândida Campos AQUI  :) vão amar o trabalho dela! 

O #CicloMenstrual como Ferramenta de #Autoconhecimento e #AutocuidadoExtremo

Pode parecer estranho que um processo fisiológico do nosso corpo seja uma ferramenta para o Autoconhecimento e um caminho de Autocuidado Extremo mas de facto o mundo actual leva as mulheres a funcionar como homens, sem qualquer respeito pelo seu Ciclo Menstrual e ocultando-o como um tabu. Hoje sabemos que ter consciência de cada uma das fases do nosso Ciclo nos proporciona elementos para o trabalho interior e nos conecta com uma sabedoria intuitiva. E nos proporciona elementos para o nosso autocuidado e para cuidar da nossa saúde ginecológica e emocional/mental.

Historicamente, a menstruação tem sido vista como algo negativo, algo caótico, um signo de doença. O Ciclo Menstrual, principalmente a menstruação como manifestação física deste, tem sido e ainda continua a ser objecto de tabu social. Quer se queira quer não, isto causa uma desordem na nossa mente, na nossa maneira de olharmos para o nosso corpomente e do aceitarmos. Muitas vezes levando-nos a um descontentamento face ao nosso corpomente e este acto de descontentamento face a nós mesmas gera o afastamento da nossa capacidade intuitiva de sentir o nosso corpomente e saber cuidar dele. Dar-lhe o espaço, o tempo e a voz que ele necessita a cada momento.

As mulheres lutamos por encaixar na estrutura da sociedade moderna e para tal sacrificamos a nossa saúde, as nossas relações e a nossa sensibilidade com o único objectivo de encaixar e ser aceites… conseguir um espaço e não parecer débeis, assumir características lineares e do masculino patriarcal. Todo este esforço leva-nos a desconhecer o nosso corpomente e a detesta-lo porque não cumpre os requisitos exigidos pela cultura patriarcal.

Nesta necessidade de sermos iguais aos homens, terminamos por fazer, demasiadas vezes, caso omisso ao nosso corpomente e ao seu ciclo natural, até podemos chegar a falar de nós mesmas com descontentamento pela inconsistência das nossas emoções.
Para o mundo moderno, a constante mudança do nosso temperamento pode parecer algo pouco fiável. As nossas adolescentes continuam a conhecer pouco sobre o seu ciclo menstrual e algumas até o desprezam mas como podemos mudar esta atitude de descontentamento sobre algo tão importante como o nosso Ciclo Menstrual nas novas gerações?

Na minha opinião, trabalhando conscientemente no que diz respeito ao que verdadeiramente pressupõe o Ciclo Menstrual e especialmente a Menstruação a nível fisiológico, emocional e cultural.

As mulheres estamos in-formadas com base na natureza e na sabedoria intuitiva. A intuição transcende a razão é a voz do nosso corpo, que somos nós.  Seguimos o ciclo lunar, e em cada fase ocorrem coisas maravilhosas a nível físico, mental e emocional, se conseguíssemos conhecer-nos e deixar de estar nas mãos da indústria farmacêutica, das empresas de pensos higiénicos que coagulam o nosso ciclo e de tantas outras coisas que nos obrigam a ficar pequeninas, submetidas, impotentes, paralisadas por medos em nome de uma segurança fictícia, em nome de uma alegria artificial que nos afasta da liberdade que tanto desejamos.

Quando uma mulher reconhece e respeita o seu próprio relógio interior… começa um caminho de auto-valorização que a ajuda ao autoconhecimento e no seu autocuidado.
Entre os benéficos da menstruação consciente, que muitas mulheres hoje sentimos e agradecemos, está o autoconhecimento quer fisiológico quer emocional de nós mesmas. Este conhecimento leva-nos a abandonar a posição do “Não me preocupo nem penso nisso para isso já estão os médicos…” e tomar a posição do “Preocupo-me… E penso nisto…” abrindo o horizonte de opções ente o corpomente vivido e o corpomente anulado.

É muito importante reconhecer que durante todo o ciclo transitamos entre vibrações diferentes mas mais importante é o valorar e o investigar estas mudanças cíclicas. O corpo, os pensamentos e as emoções, a conexão com os outros tudo muda fase a fase… este permutar constante de vibrações faz com que as frequências no nosso cérebro também se alterem… e possamos ter várias capacidades em cada fase do ciclo. Por exemplo a fase da menstruação é óptima para a reflexão. Se conseguimos aproveitar as potencialidades desta fase e passarmos o tempo menstrual reduzindo o stress, a agitação exterior…, podemos aceder a compreender a vida desde outra perspectiva (renovada) e ganhar força para mais um round. Se (re)conhecermos as nossas potencialidades menstruais e as aceitarmos obteremos uma amplitude mental, clareza nas nossas acções, intuição certeira e refinada…, atenção interior. Isto é alcançado através da vivência consciente das diferentes fases do Ciclo Menstrual.

Por isso quanto mais atentas nós estivermos, a como vemos e sentimos o mundo, as relações, e a nós mesmas durante cada fase do Ciclo e especialmente na pré-menstrual e menstrual…, mais ferramentas vamos ter para saber como estamos, o que devemos fazer e como continuar.

O conhecimento que o Ciclo Menstrual nos aporta sobre nós mesmas é muito rico quando o recebemos como um conhecimento orientador… Pois o verdadeiro conhecimento, a consciência real, o verdadeiro trabalho nasce do Autoconhecimento… Este leva-nos a libertar a mente de condicionamentos, a conhecer as nossas mentiras e saber que assim como a menstruação depura o nosso corpo, também a nível mental e emocional acontece o mesmo…

É por isso que temos que prestar atenção a como nos vemos a nós mesmas, a como percepcionamos o mundo, as nossas relações, o nosso trabalho e tudo o que nos rodeia, pois tudo é influenciado por nós e nós mesmas somos influenciadas por tudo… A realidade é um espelho daquilo que nos acontece mental e emocionalmente… Na fase pré-menstrual e menstrual o véu cai e vemos tudo com claridade. Ajudadas pela sensibilidade que esta a flor da pele para nos apercebermos de detalhes, das coisas como elas verdadeiramente são…, as vezes gostamos do que vemos e outras gostamos menos mas isto é bom desta historia é que podemos ver tudo com clareza para depois na fase pré-ovulatória e ovulatória agir com prontidão e acerto.

Mas cabe a cada uma de nós valorar esta maravilhosa oportunidade de ser Cíclica pois mais uma vez, conhecer o nosso corpo e questionar o nosso entorno são a chave.

 

Massagem Rápida para Dores Menstruais

Amo massagens. Eu tenho um pequeno frasquinho que levo na carteira para poder fazer uma automassagem em qualquer sítio.


A aromoterapia junto com a massagem regular pode favorecer o restabelecimento das menstruações através da estimulação dos órgãos pélvicos e relaxamento.

Aqui vos deixo uma massagem rápida para aliviar os desconfortos pélvicos.

No frasquinho
Misturar 15 gotas de óleo de lavanda/alfazema com seis colheres de sobremesa de amêndoas doces. Como alternativa ao óleo de massagem têm o Bálsamo da Lua no Herbanário Vermelho.

A massagem
Esfregar as mãos com o óleo para o aquecer e massajar a parte direita do abdómen: com os dedos planos realizar pequenos movimentos circulares. Pressionar o abdómen tanto como possam (sem causar dor). Com movimentos circulares, continuar a massagem para cima do lado direito, atravessar até ao centro, por cima do umbigo e depois para baixo e para a esquerda. Realizar vários percursos grandes pelo ventre nesta direcção e concluir com uma fricção abdominal com as palmas das mãos, com suaves deslizamentos no sentido das agulhas do relógio.

E com este mimo em forma de massagem podemos enriquecer o nosso programa de Autocuidado Extremo/Self Help;) 

PIC | goo.gl/ePoglv

Ciclicidade Consciente como Forma de vida

Respondendo as questões das Confreiras…

«No blog falas muito de ciclicidade e de que sermos conscientes desta nossa característica pode trazer-nos muitos benefícios físicos, mentais e emocionais mas mais concretamente o que é isso da Ciclicidade Consciente?» Cátia Vaz


 

Inerente a prática de uma Ciclicidad Consciente, e ao mais amplo conceito de Mindfulness (ou atenção plena) aplicada a vida diária, é a visão de mudança. A atenção plena lembra-nos que a mudança é possível, sem importar quem somos, qual seja o nosso aspecto ou a nossa situação actual. Lembra-nos que se somos capazes de apreender a “estar atentas”, a ser conscientes de esta possibilidade em todo momento então temos a oportunidade de orientar essa mudança para um estilo de vida mais saudável e feliz. Partindo deste princípio, criei o conceito de Ciclicidade Consciente para promover uma mudança, nas nossas vidas, em nós, baseada na nossa ciclicidade e nos nossos desejos mais autênticos, e não numa falsa linearidade ou num pensamento de hábito/costume.   

Será uma mudança que favorece a saúde física, mental e emocional e uma profunda sensação de aceitação de nós mesmas, ou seja, das 4 Capuchinhas que somos. É nisto que consiste viver ciclicamente conscientes e isto significa Autoconhecimento e Autocuidado Extremo para sempre.

Viver ciclicamente conscientes pressupõe sem dúvida uma nova maneira de vivermos, de conhecermos e cuidarmos do nosso corpomente e por outro lado é também, uma nova maneira de viver, de sentir, de ser.

Não é algo passageiro que adaptas para poder deixar dinamitar crenças que te magoam e limitam é mais uma maneira constante, prática e factível de nos amarmos e desfrutarmos de nós mesmas todos os dias. Aceitarmo-nos luminosas e escuras.

Em última estância é dizer adeus a viver uma falsa linearidade, predefinidas a uma irreal feminidade… dizer adeus a tabus e limites impostos e a pensar todo o tempo, sem parar, que não somos normais, que se passa algo connosco.

Contudo destacar, que na minha opinião, não há nada que nos salve de nós mesma e de tudo o que foi apreendido mas sem dúvida nenhuma conhecer o nosso corpo é uma porta, para mim valiosíssima, uma porta pela qual devemos passar. Não há salvação porque não há pecado.
Digo isto, porque não quero passar a ideia de que a Ciclicidade Consciente é o remédio para todos os males. Ou seja, conhecer como funcionamos cada uma de nós é uma ferramenta que depende do uso que lhe dermos e depende também de outras bagagens. Não é algo simples nem simplório. E não podemos esquecer que somos mulheres humanas e como mulheres humanas temos de (re)conhecer como pulsam as nossas ideias, como é a química que nos move e nos torna cíclicas. Contudo (re)conhecer a nossa natureza não nos torna invencíveis nem as melhores mulheres do mundo. Conhecer o nosso mecanismo de mulheres mesntruantes (cíclicas) é algo fundamental, necessário e não um caminho de auto-ajuda.



Eu sei, eu sei que conhecer o nosso corpomente, o seu mecanismo dá um pico de entusiasmo brutal e que este conhecimento a algumas de nós nos mudou a vida e a outras não, e não há problema nenhum que assim seja. O importante é que cada uma de nós seja lucidamente critica e faça uma revisão constante de tudo o que lhe chega.

É importante percebermos que o corpo feminino tem sido e continua a ser invadido pelo sistema e cultura patriarcal. Por isso é importante e poderoso conhecermos as implicações fisiológicas, mentais, anímicas e culturais de algo comum e próprio como é o fluxo hormonal do ciclo menstrual. Ser Ciclicamente Consciente é simplesmente isto, nem mais nem menos.

Tornar-nos conscientes da nossa ciclicidade e das suas implicações não implica que o dia-a-dia, com as suas dores, receios, medos, alegrias, prazeres desapareça. A nossa quotidianidade com tudo o que ela implica vai continuar a preencher-nos quer menstruemos ou não menstruemos.  Vamos ter mais controlo (as vezes), mais margem de acção (também as vezes), menos culpa, mais atrevimento, menos vergonha mas não vamos ser supermulheres vamos sim, continuar a ser humanas. E eu acho isso de ser mulher humana/mamífera delicioso, vocês não?

Não, não somos deusas, somos humanas e ainda bem!

Se tens questões e gostavas de as ver desenvolvidas num artigo da Confraria Vermelha podes envia-las para jardineriahumana@gmail.com

E tu esta disposta a viver ciclicamente?